domingo, 2 de abril de 2017






Crianças reféns da tecnologia
Sthefany Quadros Dos Santos

As novas tecnologias estão isolando as crianças nos mundos virtuais e assim estão se formando gerações narcisistas e despreparadas para o convívio social.

Quem tem mais de 30 anos talvez tenha notado o quanto sua infância foi bem diferente da de hoje. Brincadeiras comuns daquela época, como pega-pega, queimada ou qualquer atividade coletiva saíram de moda. A tecnologia contribuiu radicalmente para a mudança no comportamento infantil. O que se vê hoje é uma legião de crianças isoladas em seus “mundinhos”, entretidas com aplicativos eletrônicos e desinteressadas pelas coisas reais.
O norte-americano Jim Taylor, PhD em psicologia, é um crítico ferrenho da influência tecnológica no mundo infantil. Ele analisou a relação criança x tecnologia e lista os prejuízos causados pelo excesso de tecnologia nos primeiros anos de vida do pequeno.
Uma das constatações do médico: a geração atual de criança está menos altruísta. Ou seja: menos preocupada em ajudar ou oferecer coisas boas ao próximo (altruísmo). Simples: o profissional constatou que as crianças atuais ficam conectadas por horas no computador, no videogame, celular e outros aplicativos, deixando de lado interesses de terceiros.
As crianças também estão deixando de desenvolver a empatia, instrumento fundamental para a construção de amizades e confiança
“A tecnologia parece estar minando o desenvolvimento das crianças nesses relacionamentos fundamentais nesta fase de vida. Tem havido aumento grande no narcisismo e declínio na empatia entre os jovens. Embora não podemos atribuir uma relação direta com a tecnologia, é nítido que o surgimento de novas mídias e o maior alcance junto à cultura popular trouxeram prejuízos”, relata Jim Taylor.
Quando a criança está entretida com seus joguinhos eletrônicos, ela não quer saber o que acontece ao seu redor, sendo indiferente aos assuntos de casa. Uma cena comum em recreio de colégios nos tempos atuais é a de várias crianças em silêncio, sentadas uma ao lado da outra, sem qualquer interação, mexendo rapidamente os dedos diante de pequenas telas.
Uma criança que não desenvolve a relação interpessoal pode se tornar um indivíduo inseguro e despreparado para enfrentar pressões, provocações e situações adversas.
O distanciamento de atividades físicas também aumenta o risco de obesidade.
Fonte: http://www.desenvolvimentodobebe.com.br  
Sthefany Quadros dos santos Pedagogia 1° Semestre

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