quinta-feira, 6 de abril de 2017

Crianças e jovens com necessidades especiais na escola – dialética da inclusão/exclusão.




Prosseguimos com a professora Kátia Amorim. Segundo a mesma, a atuação do educador ou gestor perante o portador de necessidades educativas especiais possui uma trama de complexidades no processo desta inclusão, isto incluiria quatro grandes prismas: o ponto de vista dos familiares, dos professores, do gestor/coordenador e o ponto de vista do próprio aluno.
Para tanto, a vídeo-aula utiliza depoimentos de pessoas que se encaixam em cada uma das quatro perspectivas citadas anteriormente.
Carla Abussamra, mãe de um aluno portador de necessidade educativa especial, cita que ainda se nota que muitas escolas recusam a matrícula destas crianças, alegando despreparo do espaço físico e do recurso humano, e ainda assim, as escolas que aceitam este aluno, nem sempre possuem todo o amparo necessário para a educação, e o recinto acaba se tornando um local como outro qualquer e não um lugar para aprimorar conhecimentos e aprendizados.
Patrícia Moreira, professora da rede pública, cita que a inclusão de portadores de necessidades educativas especiais por vezes é tratada com desleixo e que o não-avanço ou o pouco avanço das capacidades do aluno é vista como um fato normal, haja visto sua deficiência. Ela ainda aborda o nosso despreparo cultural para lidar com estes indivíduos, não temos contato diário com os mesmos, e isto nos distancia de uma melhor convivência adaptativa.
Cláudia Yazlle, coordenadora escolar, discorre sobre a articulação entre diferentes pontos de vista sobre o portador de necessidades educativas especiais, sendo assim, a mesma diz que alguns professores relatam o medo e a ansiedade de trabalhar com situações assim, e para a família ainda restam as dúvidas sobre a qualidade do serviço prestado por uma escola regular.
A professora Kátia Amorim, ainda cita diversos casos de crianças com necessidades especiais, abordando a importância do cuidado com esse aluno e da homogeneização da sala enquanto grupo. Portanto, o educador deve ter em mente que a relação é uma troca, e que quanto mais se aglutinar o portador de necessidades especiais com o objetivo geral da escola, melhor será a evolução.




EMILY BENITES -PEDAGOGIA    1° Semestre.

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