sexta-feira, 31 de março de 2017

o desafio de usar a tecnologia. Mariane Duarte pedagogia/1 semestre

O desafio de usar a tecnologia a favor do ensino

Não basta usar computador e tablet em sala de aula. Professores devem estar capacitados para auxiliar e orientar alunos


Não restam dúvidas sobre a intensa presença da tecnologia no dia a dia dos jovens – uma geração que já nasceu conectada com o mundo virtual – e os impactos que esse novo perfil de aluno traz ao ambiente escolar. Esse contexto lança o desafio para escolas e professores sobre como usar os novos recursos tecnológicos a favor do ensino. Lutar contra a presença deles não é mais visto como uma opção.
“Estamos no século 21, não tem como dar aula como se dava há 10 anos”, diz Glaucia Brito, professora do departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e especialista em Tecnologia na Educação. Para ela, a escola está atrasada. Os jovens são outros e os professores precisam se transformar para seguir essa mudança.
O uso da tecnologia pode ser proveitoso no estudo interativo de conteúdos, tornando-os mais atraentes e fazendo com que o aluno adote uma postura mais participativa. No Colégio Dom Bosco, em Curitiba, tablets e netbooks são fornecidos aos alunos desde o 6.º ano do ensino fundamental. “A ideia é tentar falar a mesma linguagem [dos alunos]. Não adianta ser diferente em casa. Trabalhamos o uso responsável”, explica o professor de Física e coordenador de Tecnologias, Raphael Corrêa.
A escola trabalha de duas maneiras: recorre a objetos educacionais digitais, como vídeos, animações, imagens e infográficos, para dar suporte às aulas, e estimula a pesquisa dos alunos na internet, com a orientação do professor sobre como encontrar a informação desejada de forma segura e a partir de fontes confiáveis. Entretanto, não são só benefícios que os dispositivos móveis trazem. O colégio controla o uso quando a aula não necessita dos aparelhos e bloqueia o acesso às redes sociais, os principais vilões quando o assunto é distração.
“Tem professor que reclama que os alunos não prestam atenção, ficam só no celular. Mas, na minha época, por exemplo, nos distraíamos com gibi. A questão é como está a aula do professor”, avalia Glaucia, que defende ser possível dar uma aula de qualidade e atraente mesmo sem usar aparatos modernos.
Envolvimento
No Colégio Sion, a tecnologia é mais usada pelos professores, embora os alunos também usufruam em determinados momentos. Para a coordenadora do ensino médio, Cinthia Reneaux, é preciso fazer com que o estudante participe do processo, saiba contar o que aprendeu. “Para não ficar muito no virtual, fazemos muitos seminários, debates e pesquisas. Tentamos resgatar o diálogo, a conversa e discussão entre eles”, explica Cinthia, citando o formato semicircular na disposição das carteiras nas salas para facilitar o método.

O papel da tecnologia na educação -Mariane Duarte Cazella/Pedagogia 1semestre

O papel da tecnologia na educação:
O desenvolvimento tecnológico nos últimos anos tem sido enorme, rápido e eficaz. A tecnologia veio para ajudar todos os segmentos de negócio, estudos, pesquisas, além da sociedade em geral. E, sem dúvida nenhuma, a tecnologia também está disponível para ser utilizada nas salas de aula ao redor do mundo.
Seja em um curso de alta graduação, seja em uma escola primária, o uso da tecnologia só favorece o aprendizagem do aluno, que ganha maiores e mais diversificadas opções. Os investimentos em equipamentos para o auxílio aos serviços de professores, assim como o uso por parte dos alunos, oferece um sistema mais dinâmico de aula e disseminação de conteúdo. Devemos entender, portanto, qual é o real papel da tecnologia na educação e até onde chega a sua interferência.

                                           METODOLOGIA E TECNOLOGIA-Brenda Natali 1º

A tecnologia nos dias atuais tem uma  intensa presença  no dia a dia dos jovens, uma geração que já nasceu conectada com o mundo virtual,assim proporcionando  impacto  no perfil de aluno para o ambiente escolar. Esse contexto lança o desafio para escolas e professores sobre como usar os novos recursos tecnológicos a favor do ensino. Lutar contra a presença deles não é mais visto como uma opção.
“Estamos no século XXI, não tem como dar aula como se dava há 10 anos”, diz Glaucia Brito, professora do departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e especialista em Tecnologia na Educação. Para ela, a escola está atrasada. Os jovens são outros e os professores precisam se transformar para seguir essa mudança.
O uso da tecnologia pode ser proveitoso no estudo interativo de conteúdos, tornando-os mais atraentes e fazendo com que o aluno adote uma postura mais participativa,a escola trabalha deve recorrer a objetos educacionais digitais, como vídeos, animações, imagens e infográficos, para dar suporte às aulas, e estimula a pesquisa dos alunos na internet, com a orientação do professor sobre como encontrar a informação desejada de forma segura e a partir de fontes confiáveis.
Mesmo sendo uma instituição  equipada com  recursos tecnológicos de ultima geração, porém professores não ensinar de maneira correta  para os alunos como utilizar esta tecnologia, não vai servir de recurso  em nada.
Segue o video:



O futuro da Educação perante as novas tecnologias. INGRID AMANDA ALEXANDRINO / PEDAGOGIA 1ºSEMESTRE

O Futuro da Educação perante as Novas Tecnologias

Por A. Dias de Figueiredo
Departamento de Engenharia Informática
Universidade de Coimbra
Resposta, enviada por correio eletrônico, às perguntas da jornalista Paula Banza, da revista Fórum EstudanteSó parcialmente reproduzida na revista. 

"O nosso primeiro objectivo é dar a conhecer o que será o futuro da educação. Por isso, Gostaríamos de saber a sua opinião relativamente à adaptação do ensino às novas tecnologias. Será que ela é mesmo indispensável?"

A educação tem, imperiosamente, que se adaptar às necessidades das sociedades que serve. O grande desafio atual é o de se adaptar às grandes mutações sociais, culturais e econômicas criadas pela eclosão das novas tecnologias. Nesse sentido, a adaptação é indispensável, e urgente, mas não se trata de adaptar a educação às tecnologias. Como dizia Heidegger: "a essência da tecnologia tem pouco que ver com a tecnologia"! Os maiores desafios não são de natureza tecnológica, mas, insisto, de natureza social, cultural e econômica.

"Que evolução prevê para a educação que temos hoje por tradicional?"

Se se mantiver como se encontra, prevejo que se vá divorciando cada vez mais das necessidades reais dos seus destinatários. Exprimi esta opinião na contribuição que me foi pedida para o Livro Branco da Educação no Século XXI, que a Comissão Europeia está a elaborar. A escolaridade, enquanto sistema dirigido às massas, praticamente não existia antes do século XIX. Foi criada para corresponder às necessidades de massificação da educação criadas pela Sociedade Industrial, e para manter as crianças protegidas das realidades do sistema econômico - as indústrias - que as exploravam vilmente como mão de obra barata. Na alvorada do século XXI, nenhum destes pressupostos se mantém. À medida que as economias transitam de lógicas industriais para lógicas do saber, as necessidades passam a centrar-se na obtenção de "trabalhadores do saber". Por outro lado, já não é necessário isolar as crianças da sociedade, em escolas anticépticas. Pelo contrário: pretende-se que a construção do seu saber possa ser uma atividade social plenamente integrada.
Por outro lado, a aprendizagem adquirida nas escolas representa uma parcela cada vez menor da aprendizagem que se adquire no dia-a-dia. Há já muitos anos que alguns pais colocam os seus filhos, fora das horas de escolaridade obrigatória, em estabelecimentos paralelos às escolas oficiais, onde garantem (e, em muitos casos, certificam) a sua competência em línguas, música, dança, eletrônica, informática, ou desportos. No entanto, a eclosão das tecnologias multimédia, suportadas por poderosas indústrias culturais, e as potencialidades de interação através de redes de dados, perfiguram um cenário explosivo de oportunidades de auto-educação e de educação à distância, não só na idade escolar, mas ao longo de toda a vida.
Neste contexto, cada vez mais jovens e adultos exigem variedade de canais de aprendizagem, num sistema de elevada escolha. Exigem também maior atividade e interatividade, mobilidade, convertibilidade, conectividade, ubiquidade, e globalização. As escolas tradicionais estão mal equipadas para fazer face a este desafio. A mudança, da massificação das escolas para a individualização da escolha livre, nomeadamente através das redes de dados, tenderá a retirar parte da importância às escolas e a colocá-la na casa de cada um.
Este cenário poderia fazer crer que partilho o cepticismo de alguns autores radicais quanto ao futuro das escolas. Passa-se o contrário: penso que a escola nunca foi tão necessária! De facto, penso que a variedade explosiva da escolha e a agressividade crescente da oferta estão a mergulhar os cidadãos em geral, e as crianças e jovens em particular, na mais profunda das dissonâncias e ansiedades. Por outro lado, como dizia Naisbitt na sua identificação das mega tendências atuais, a frieza das altas tecnologias impõe uma contrapartida indispensável de calor humano: quanto mais tecnológica é uma sociedade, mais necessita de compensações ao nível dos valores humanos e da afetividade. É aqui que se situa, a meu ver, a função chave de um escola reinventada: dar estrutura a um mundo de diversidade, fornecer os contextos e saberes de base para uma autonomia de sucesso nesse mundo, e fornecer as respostas humanas compensatórias de que a escola dos nossos dias se está a distanciar tão perigosamente.

"Será que as novas tecnologias vão ser uma ferramenta, a par de outras, para ensinar e aprender?"

Sem dúvida! E serão ferramentas com importância crescente. Mas importa esclarecer aqui um aspecto em que a minha visão diverge da habitual. A opinião comum é que essas ferramentas serão usadas principalmente nas escolas. A minha visão é que serão usadas maioritariamente em casa e em centros de recursos publicamente disponíveis (centros estes que evoluirão a partir das bibliotecas públicas). Esta minha opinião baseia-se em três razões principais. Primeiro, as escolas não têm condições financeiras para manterem um grande parque de equipamento que se torna obsoleto todos os dois ou três anos, nem para adquirirem um número significativo de licenças de títulos didáticos, sempre em renovação. Segundo, o ritmo de evolução das tecnologias torna incomportável em termos financeiros, e insustentável em termos profissionais, uma formação e reciclagem permanente dos professores "para as tecnologias". Terceiro, as empresas produtoras de suportes e serviços didáticos só conseguem encontrar viabilidade econômica para uma prestação de qualidade se se dirigirem ao mercado alargado do grande consumo. Já atualmente, o mercado doméstico de equipamentos e produtos de software é incomparavelmente mais visível do que o mercado das escolas.
Não quero dizer com isto que as escolas não explorarão as novas tecnologias. Nada disso! O que pretendo dizer é que o farão de forma muito mais moderada do que seria de esperar, em torno de centros de recursos - esses sim, bem equipados, com um conjunto variado de títulos didáticos, e com uma indispensável ligação às redes eletrônicas. Em contrapartida, duvido em absoluto da viabilidade (e justificação) dos cenários, ainda muito defendidos, de escolas com um terminal para cada aluno e com redes internas por todo o lado.
Feito este esclarecimento, devo insistir em que o papel que prevejo para as novas tecnologias nas escolas, embora confinado aos tais centros de recursos, será de importância crucial. Para que se mantenha integrada na realidade que a circunda, a escola tem que estar familiarizada com o recurso a ferramentas informáticas, e tem que saber integrar essa familiaridade na ação educativa normal. Tem, por outro lado, que saber marcar a sua presença no ciberespaço, facultando aos alunos uma familiarização no acesso, não só a vastos repositórios de dados, mas também às múltiplas oportunidades de interação social. A grande importância pedagógica do acesso a ciberespaços é que aí os alunos podem aprender FAZENDO coisas, em vez de aprenderem OUVINDO dizer como é que as coisas devem ser feitas. Podem, assim, colaborar com outras pessoas, trocar todos os tipos de ficheiros, e, acima de tudo, aprender a construir o seu saber num processo cumulativo de ajuda mútua e de percepção partilhada de problemas e necessidades.

"Qual vai ser o papel do professor? Como é que vai ser a formação do professor?"

O professor será o agente chave da escola reinventada. À medida que a aquisição de saber se torna mais e mais um processo de exposição a uma multiplicidade de oportunidades de aprendizagem, essa exposição múltipla torna-se um motivo de crescente sobrecarga cognitiva, se não de total perda de referências. Uma das principais funções da cultura é a de operar como filtro altamente seletivo na nossa estruturação de visões do mundo e na nossa proteção contra sobrecargas cognitivas. A solução para superar estas sobrecargas situa-se ao nível dos processos de contextualização oferecidos pela cultura.
A compartimentação do saber torna possível compreender uma coisa de cada vez, mas simultaneamente nega contextos. Ora, num oceano imenso de informação, aquilo a que prestamos atenção é aos contextos, e, em larga medida, são os contextos que oferecem estrutura. A grande preocupação das escolas do presente é compartimentar o saber, em vez de oferecer contextos para compreendermos um mundo de diversidade, em que vivemos cada vez mais sequiosos de saber e mais afogados em informação. A reconciliação entre conteúdos e contextos exige que o desenvolvimento curricular se transforme num projeto mobilizador chave, tanto para os professores como para as autoridades educacionais. O grande desafio já não é o de preparar os professores para usarem as tecnologias da informação nas suas disciplinas, mas o de manter uma reflexão interdisciplinar, e permanentemente renovada, acerca dos modos como enfrentar as oportunidades e as ameaças de uma sociedade da informação.
A formação de professores será forçosamente influenciada por esta perspectiva. Não poderá continuar a ser um debitar de palavras e de práticas para audiências mais ou menos passivas. Terá que transformar-se em trabalho de projeto que mobilize integralmente o vigor e criatividade dos professores. Deverá decorrer no âmbito de um grande projeto mobilizador centrado no desenvolvimento curricular, que saiba criar uma adesão alargada por parte do corpo docente e da própria sociedade civil.

"De que forma vão entrar aqui a Internet e outras redes eletrônicas, ou o software educativo?"

Se recordarmos que as pessoas aprendem melhor quando fazem, e se lembrarmos que a aprendizagem corresponde à criação efetiva de saber através de um esforço pessoal - e, em muitos casos, através de intensa interação social - podemos compreender a importância de que se podem revestir as redes de dados no processo de aprendizagem. Ao oferecerem formas variadas de interação social, as redes de dados tornam possível a animação de discursos de conjecturas e refutações, tão importantes para a aquisição genuína de saber. Em muitos casos, podem trazer para a escola a dimensão de interação multicultural que lhe falta, nomeadamente na ligação entre a realidade acadêmica e o mundo do trabalho e na troca de experiência entre habitantes de diferentes regiões e países. Por outro lado, ao permitirem aos jovens explorar - em vários contextos de aprendizagem, bem como nos seus tempos livres - as múltiplas facetas do acesso e navegação em redes de dados, oferecem uma excelente oportunidade para os familiarizar com a atual transferência de muitas atividades profissionais para o ciberespaço.
Mas os benefícios das redes de dados não serão só para os alunos. Os professores também poderão retirar vantagens incalculáveis da interação, através das redes, com os seus pares e com o mundo do trabalho. Podem partilhar e construir colectivamente exemplos de boa prática e ideias para o tratamento de pontos específicos da matéria, e podem obter, a partir do mundo do trabalho, excelentes casos de estudo para exploração na sala de aula. Podem, ainda, encontrar na rede uma larga gama de contatos, projetos, parceiros, endereços, recursos, demonstrações-piloto, pontos de acesso a bases de dados, e, bem entendido, podem explorar de forma inesgotável a dimensão internacional. Podem, finalmente, manter importantes debates em torno da atividade de desenvolvimento curricular que há pouco mencionei. O lançamento de um grande projeto mobilizador neste domínio pode ser explorado nacionalmente no seio da rede, que suportará o debate, a troca e disseminação de materiais, e muitas das atividades de ação/investigação indispensáveis a um projeto desta natureza.
Para além dos professores e dos alunos, também as próprias escolas terão muito a ganhar com a sua ligação às redes de dados. Cada escola poderá criar o seu ambiente virtual próprio (as "páginas", em gíria WWW), e torná-lo acessível tanto interna como externamente. No seio deste ambiente virtual, os professores e alunos podem criar os seus ambientes virtuais privados (ou "páginas"), onde podem partilhar com outros os seus interesses intelectuais e as suas afeições. Os espaços públicos de todos estes ambientes podem ser "visitados" por alunos (atuais, antigos e futuros), professores, pais, empresas, meios de comunicação, e a comunidade em geral, reforçando assim a integração da escola na comunidade circundante.
Quanto ao software educativo, penso, como disse há pouco, que o seu grande futuro será no mercado de grande consumo.

"Irá Portugal ter de se adaptar ao mesmo ritmo que outros países, como por exemplo os E.U. e a Austrália, sob risco de perder o comboio?"

Sem dúvida que tem, mesmo que necessite de usar a imaginação onde as disponibilidades financeiras falharem. A globalização das economias e a mobilidade (física e virtual) dos cidadãos tornam indispensável essa adaptação. O "comboio" é, aliás, muito mais importante do que a nossa eterna tendência de pensar para dentro poderia sugerir. Se nos dispusermos a reconhecer a importância da língua e da cultura como veículos de promoção extra-fronteiras da nossa economia, rapidamente compreenderemos a urgência de manter uma presença ativa nas redes eletrônicas internacionais. Repare que não me refiro apenas aos países de língua oficial portuguesa. Sabia, por exemplo, que o Português é ensinado oficialmente na Argentina como segunda língua?

"O que é que está a ser feito (e/ou foi feito no decorrer do programa Minerva) para adaptar a "nossa" às exigências desta renovação tecnológica que hoje se verifica?"

O projeto Minerva foi concebido tomando em consideração a realidade social, econômica e tecnológica que existia na altura do seu lançamento, bem como as forças e fraquezas dos seus congêneres dos países mais desenvolvidos. Quando foi lançado assumiu uma estratégia e uma dinâmica que o colocaram, em alguns aspectos, à frente dos seus congêneres mundiais. Mesmo hoje, volvidos 10 anos sobre o seu lançamento, a estratégia Minerva continua a ser citada como exemplar por organismos tão insuspeitos como a OCDE. Ainda há poucos meses, um reputado especialista internacional de educação, que esteve em Portugal a estudar minuciosamente os traços deixados pelo projeto Minerva, escrevia numa revista americana que a estratégia Minerva devia ser seguida como modelo ... nos Estados Unidos!! De facto, nunca, em tão pouco tempo, se tinha conseguido cobrir um país com uma rede solidária de instituições de ensino superior, associadas às escolas secundárias e primárias que as circundavam, irmanadas numa missão colectiva defendida de forma tão coesa, generosa e empenhada como aconteceu com o projeto Minerva. Repare que não falo com "pai" vaidoso e indulgente, nem reivindico nenhuns méritos pessoais! O projeto foi uma aventura colectiva, construída com uma vontade, uma criatividade, uma inteligência e uma dinâmica colectivas. O impulso chave resultou de ter sido possível estabelecer gradualmente uma missão - feita de contextos e vivências partilhadas, mais do que de leis e regulamentos - e uma motivação, estimulada pelo entusiasmo em torno das novas tecnologias e alicerçada numa grande vontade de mudança. Depois, houve que confiar na iniciativa, responsabilidade e solidariedade de todos os atores do processo, tal como hoje é defendido pelos peritos da gestão estratégica, quando falam de "empowerment". Embora os contextos atuais sejam completamente diferentes, o que obrigaria a tácticas diferentes, penso que a linha estratégica a usar hoje seria muito semelhante. A diferença fundamental seria que a "visão" mobilizadora se centraria, como sugeri há pouco, não nas tecnologias (como aconteceu no projeto Minerva), mas sim num processo permanente de desenvolvimento curricular, amplamente debatido e colectivamente interiorizado.
Coimbra, 5 de Novembro, 1995


INGRID AMANDA - Documentário: A Educação e os desafios do nosso tempo.




Este documentário, produzido pela Unowebtv, da Unochapecó, tem o intuito de levantar questões relacionadas ao constante processo de transformação do mundo, da sociedade, da tecnologia e como isso afeta a educação hoje e a afetará no futuro. São apresentados pontos de vista diversos que contribuem para um debate acerca da educação que temos e da educação que precisamos.


INGRID AMANDA ALEXANDRINO / PEDAGOGIA 1ºSEMESTRE

quinta-feira, 30 de março de 2017

Os idosos no mundo da tecnologia - NATALIA DA ROCHA ANDRADE 1 SEMESTRE PEDAGOGIA


Em um mundo em que a tecnologia avança rapidamente e não há mais tempo a se perder, aquela cena antigamente comum de encontrar a avó tricotando no sofá de casa anda ficando para trás… Está nascendo, ou melhor, renascendo, uma nova geração da terceira idade disposta a não ter fronteiras e a quebrar rótulos atribuídos a ela. Isso porque, com a grande facilidade de se comunicar advinda, em grande parte, das redes sociais, muitas vovós vêm trocando o tricô pelo teclado.

De olho nesta tendência, diversos centros comunitários, casas de repouso e grupos de defesa aos idosos vêm apostando na inclusão digital de homens e mulheres acima de 65 anos visando promover mais interação social. O resultado deste investimento é animador: ao aprender a usar a internet, estudos mostram que eles têm se comunicado mais com filhos e netos, fazem amigos e se sentem mais estimulados intelectualmente e integrados à sociedade – trazendo benefícios para a mente e a alma, já que a web pode ser uma das armas para evitar o mal de Alzheimer e a solidão.

Segundo uma pesquisa feita com alunos da Universidade Aberta da Terceira Idade da PUC-SP, 80% dos entrevistados afirmaram que a tecnologia trouxe mudanças positivas para suas vidas. E 87% deles ainda admitiram ter adquirido novas habilidades com a inserção de computadores em suas rotinas.















E ainda que os números mostrem que a lacuna digital está se fechando, ela ainda é grande. Para ajudar a reduzir a diferença é importante que familiares e amigos estimulem e, principalmente, que aprendam a respeitar o tempo de cada um. Afinal, para que a experiência com tablets, notebooks e outros gadgets dê certo é preciso que os primeiros contatos com tantas novidades sejam feitos em ritmo mais lento.

Aluna: Natalia da Rocha Andrade - Primeiro Semestre Pedagogia

PAREI AQUI - CINEMA NA ESCOLA - Carolina Oliveira Souza Pedagogia 1º semestre

EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA

CINEMA NA ESCOLA


Os filmes dão subsídios para trabalhar inúmeros conteúdos, estimulam debates e permitem ampliar a percepção da turma sobre um assunto.

Todo ano, quase 100 milhões de ingressos de cinema são vendidos no país. Só na cidade de São Paulo, em um único fim de semana, mais de 200 mil vídeos são alugados. Os filmes são parte importante do cotidiano dos brasileiros, mas nem sempre encontram seu lugar em sala de aula. Esse é um erro e tanto, já que a telona pode funcionar como uma preciosa ferramenta didática para a aprendizagem de conteúdos de diversas disciplinas. "O cinema é uma experiência cultural importante, assim como a música e a literatura. A escola precisa levar isso em conta e tratar esse trio com igualdade", diz Marcos Napolitano, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP) e especialista na utilização de filmes em aula. 

Ficção ou documentário, curta ou longa-metragem - os gêneros e as opções de trabalho são inúmeros e hoje já é possível afirmar que o conhecimento sobre como usar filmes está bem sistematizado. O trabalho pode seguir por dois caminhos, dependendo do objetivo do professor: 
- Aproximar a turma da linguagem artística específica do cinema, o que pode ser feito tanto na aula de Artes como na de Língua Portuguesa; 
- Auxiliar na compreensão de conteúdos curriculares em diversas disciplinas dentro de sequências e projetos didáticos. 

Em ambos os casos, é preciso começar expondo os objetivos da exibição e descrevendo o que será visto. "Isso é fundamental para não descaracterizar o cinema como um objeto cultural. O ideal é antecipar para a turma elementos da história, falar sobre o diretor e outras produções dele, comentar sobre os atores, mostrar a capa e a contracapa, ressaltar características técnicas, como a fotografia, contar curiosidades da época em que foi lançado e, principalmente, dizer por que gosta ou não daquele filme. O professor deve se mostrar como um espectador crítico e experiente para que os alunos aprendam a se posicionar frente ao que veem", conta Silvinha Meireles, coordenadora do programa Cine-Educação, da Cinemateca Brasileira de São Paulo.

Um exemplo para essa nova metodologia é o filme " A Era do Gelo 2".
Enredo três amigos, um mamute, uma preguiça e um tigre dentes-de-sabre, lutam pela sobrevivência e, ao mesmo tempo, tentam alertar a todos sobre os riscos trazidos pelo fim da era glacial.

Conteúdos para o 6º e 7º ano
- Aquecimento global O filme mostra as consequências da elevação da temperatura na Terra no passado. Com base nisso, trace um paralelo com o atual cenário de aquecimento do planeta e suas decorrências.
- Evolução Com base na Teoria da Evolução das Espécies, de Charles Darwin, discuta o porquê de a maioria dos animais retratados no filme não existir hoje.

CAROLINA OLIVEIRA DE SOUZA - AUDIODESCRIÇÃO A MAIS NOVA INCLUSÃO DIGITAL

EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA

AUDIODESCRIÇÃO 


Alunos dos cursos de pós-graduação do projeto Unesp/Redefor já receberão material com audiodescrição a partir de outubro
Desde o inicio de julho entrou em vigor a portaria do MiniCom nº 188/2010 que obriga as emissoras de televisão brasileiras, com sinal digital, a transmitirem ao menos duas horas semanais de programação com audiodescrição. Esse recurso deve beneficiar cerca de 16 milhões de deficientes visuais. Na educação, a Unesp (Universidade Estadual Paulista) passa a incorporar a audiodescrição como ferramenta pedagógica nos cursos de educação a distância, a partir de outubro deste ano.

Transformar o visual em verbal é a principal função da audiodescrição - um instrumento de mediação, que utiliza recursos da tradução para descrever imagens em palavras, misturando a narração com a descrição. 


Na educação, a audiodescrição contribui para a inclusão escolar, permitindo aos alunos o acesso ao conteúdo imagético e ampliando seu entendimento e suas oportunidades de conhecimento. 

Para as próximas turmas dos cursos de especialização a distância, oferecidos pela Unesp no âmbito do programa Rede São Paulo de Formação Docente (Redefor) serão produzidos materiais pedagógicos utilizando o recurso de audiodescrição. O objetivo é a capacitação dos professores da rede pública de ensino para a inclusão escolar.

“É preciso que se pense a formação contínua dos educadores contemplando os princípios da educação inclusiva. Com a especialização espera-se que haja o aprofundamento nas áreas de conhecimento em que o professor atua para que resulte em melhor ensino”, afirma o professor Klaus Schlünzen Junior, coordenador do Núcleo de Educação a Distância (NEaD) da Unesp, responsável pela gestão de mídias dos cursos do programa Unesp/Redefor, voltados para educadores do Ensino Fundamental II e Ensino Médio . 

A audiodescrição fará parte da segunda turma dos cursos de especialização em Língua Inglesa, Arte, Filosofia, Geografia e Química e da primeira turma de sete novos cursos de Especialização em Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, sendo um voltado para professores de sala comum e outros seis para professores do Serviço de Apoio Pedagógico Especializado (SAPE), nas áreas de: Deficiência Intelectual; Deficiência Física; Deficiência Auditiva; Deficiência Visual; TGD – Transtorno Global de Desenvolvimento; Altas Habilidades/superdotação.

Segue vídeo para mostrar como funciona esse trabalho fantástico




ALUNA: Carolina Oliveira Souza.  
CURSO: PEDAGOGIA 1º SEMESTRE. 

Tecnologia Educacional: uma ferramente a favor do ensino. - LARISSA DEVEQUI

Tecnologia Educacional: uma ferramenta a favor do ensino

O termo tecnologia educacional remete ao emprego de recursos tecnológicos como ferramenta para aprimorar o ensino. É usar a tecnologia a favor da educação, promovendo mais desenvolvimento sócio-educativo e melhor acesso à informação.

Informática educacional
O grande aparato que traz inúmeros benefícios sociais e educacionais é o computador. Incorporá-lo aos processos pedagógicos é o que podemos chamar de informática educacional. Com o computador, vem o mundo cheio de possibilidades da internet que, bem utilizada, pode facilitar demais o aprendizado de qualquer conteúdo ou matéria escolar. A internet pode levar o aluno a lugares onde, talvez, ele jamais chegaria, ou não tão rapidamente; propicia o acesso a bibliotecas internacionais, pessoas de outras culturas, outras línguas, ilustrações de mapas, países, vídeos sobre o passado e até sobre o futuro.
Essa dinâmica provoca e estimula o aluno a querer mais. O começo é de emails, chats, pesquisas básicas. Depois, com a ajuda fundamental dos professores, eles podem avançar para jogos educativos, uso de softwares educacionais, redes sociais específicas, salas de aula virtuais. Em escalas superiores, é possível falar em cursos à distância. Não falta opção quando falamos em tecnologias educacionais. Com elas, a curiosidade é aguçada e os caminhos ficam bem mais acessíveis.
Tecnologia educacional no Brasil
Muitas cidades brasileiras, principalmente as grandes capitais, já desfrutam da Tecnologia Educacional para o Ensino Público. Porém, o avanço da tecnologia educacional no Brasil encontra ainda alguns obstáculos como falta de estrutura das escolas, dificuldade no acesso a essas novas tecnologias, e até a falta de preparo de gestores e dos próprios professores.

Programas educativos
Para impulsionar o sistema público de ensino na busca por mais tecnologias educacionais e programas educativos de qualidade, o Ministério da Educação lançou, em 2009, um Guia de Tecnologias Educacionais, composto por informações que auxiliam na gestão educacional como um todo. A ideia é que gestores e diretores de escolas identifiquem aquelas tecnologias que possam contribuir para a melhoria da educação em suas redes de ensino.
Tecnologias educacionais
A Associação Brasileira de Tecnologia Educacional (ABT) também atua nesta frente e tem como objetivo principal a ampliação do uso das tecnologias educacionais nos processos de ensino-aprendizagem de todo o país. Segundo a ABT, ainda há resistência por parte de alguns profissionais da educação, que temem ser substituídos pela tecnologia. Mas é preciso saber que "tecnologia é apoio e não substituta da ação". Aliar tecnologia educacional a bons professores é a solução para o ensino, tanto da rede pública, quanto da rede particular.

por: Colunista Portal - Educação

Pedagogia 1º semestre
LARISSA DEVEQUI

quarta-feira, 29 de março de 2017

ESCOLAS PÚBLICAS APOSTAM NA TECNOLOGIA DENTRO DAS SALAS DE AULA - Mariane Lopes Oliva 1º semestre Pedagogia

Escolas públicas apostam na tecnologia dentro das salas de aula

Conheça escolas brasileiras que trouxeram métodos modernos e aparelhos tecnológicos para dentro das salas de aula.


Imagine alunos de séries diferentes misturados todos no mesmo ambiente,  estudando em computadores e celulares de última geração. Em vez de provas, jogos de computador e quem acerta passa de fase. Essas inovações já estão acontecendo em escolas públicas e particulares no brasil.
Quem tem mais de 30 anos, quando estava na escola a aula era na frente. Um muro dividia o mundo, Plutão ainda era um planeta e suas pesquisas eram feitas só nos livros. Mas quem é mais novo e está agora na escola já se acostumou a encontrar informação em um clique. A escola mudou. Qual vai ser o papel da tecnologia na sala de aula do futuro?
Além de morarem na comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, Maria Clara e Giovanni Barroso têm em comum o fato de estarem sempre na frente de uma tela.
Maria Clara já sabe mexer no computador.
Giovanni gosta tanto dos joguinhos que mal consegue prestar atenção em outra coisa. “Tem campo minado, xadrez, copa...” contou o menino, enquanto utiliza o laptop.
Os dois, tão acostumados a ter sempre uma resposta na ponta dos dedos, não sabiam, mas nas férias de verão a escola municipal em que eles estudam tava sendo posta de cabeça pra baixo.
As paredes caíram, agora é tudo um espaço só. E os móveis novos seguem o projeto pedagógico iniciado este ano.
“Os móveis têm múltiplos usos. A cadeira pode virar uma coluna, uma estante. O banco vira material de exposição. O banco vira uma estante, a estante vira banco. O projeto do ambiente da escola serve justamente a esse propósito de autonomia, construção, desconstrução, pensar, repensar”, diz o designer Jair Souza.
No primeiro dia de aula, a Maria Clara e o Giovanni tiveram uma surpresa: eles e os outros alunos do sétimo ano foram misturados com estudantes do oitavo e do nono ano. Do total de 180 alunos, formaram-se grupos de seis, para trabalhar em mesas redondas. Não há professor na frente da sala, não há um ponto para onde todos têm que olhar ao mesmo tempo. É onde a tecnologia entra no projeto da Rocinha: cada aluno vai usar um computador.
“A espinha dorsal desse tipo de trabalho aqui é tentar formar dentro do aluno o interesse em aprender. De dentro para fora. E assim ele vai buscar, na internet ou com as tecnologias, e a gente vai ajudar”, disse o professor de matemática Sérgio Luís de Matos.
Os professores passam a ser orientadores nessa busca de informações. E toda semana, os grupos de alunos vão mudar, de acordo com habilidades e necessidades detectadas em testes feitos nos computadores.
“Existem outras escolas inovadoras, não só no Brasil, mas em outros países do mundo também. A grande maioria delas aposta na ajuda das novas tecnologias pra auxiliar o aumento da qualidade da aprendizagem. A tecnologia é uma ferramenta, um facilitador”, explica o subsecretário de Novas Tecnologias Educacionais do Rio de Janeiro, Rafael Parente, sobre o porquê de a tecnologia exercer um papel tão fundamental.
Uma das escolas usadas como referência fica em Nova York. É chamada de School of One, ao pé da letra "escola do um". Nas aulas de matemática, os alunos chegam e vêem no mural o que vão fazer naquele dia. A tarefa é determinada pelo resultado de cada um nas atividades do dia anterior.
A diretora explica que, assim, os professores podem focar no ritmo de aprendizagem de cada aluno e não precisam esperar as provas pra descobrir as dificuldades deles.
O método é usado há três anos, e esses alunos começaram a se sair muito melhor nos testes estaduais de matemática.
Respeitar o tempo de cada um é a principal ideia de outro americano. Salman Khan estudou em Harvard, e foi tão bom aluno que teve o diploma entregue pelo então presidente Bill Clinton. Um dia, a sobrinha de Salman teve dificuldades em matemática. Ele morava longe e começou a explicar pela internet. Outros parentes pediram ajuda; Khan começou a postar as explicações. Hoje, esses vídeos têm mais de seis milhões de acessos por mês.
Salman Khan, que veio a São Paulo em fevereiro, diz que é coisa do passado ter 30 carteiras olhando para um quadro-negro, que os alunos não precisam andar juntos, compassados. “Não é preciso separar os alunos por idade, os mais velhos podem ajudar os mais novos”, diz. Ele fundou a Khan Academy e espalhou pelo mundo todas as videoaulas de matemática e de outras oito matérias.
A tradução para o português foi feita pela Fundação Lemann. E os vídeos chegaram a uma escola pública do bairro Capão Redondo, em São Paulo. É lá que Ana Beatriz de Souza estuda. Uma vez por semana, ela tem uma aula diferente.
Os alunos se organizam de acordo com os resultados conseguidos na semana anterior. Cada um deles pega o seu computador e começa a jogar. A Ana Beatriz está aprendendo subtração.
“Então a gente vai conseguindo passar de níveis. Eu já estou na Subtração II. Estou conseguindo e estou melhorando na matemática”, diz Beatriz. A regra do jogo é esta: a cada exercício que a Beatriz acerta, ela ganha um planeta do sistema solar. Quem dá asas à imaginação consegue transformar a aula numa grande aventura. “Se acertar tudo, vai chegar lá no sol”, conta a menina. Se a Beatriz acha difícil uma questão, e a viagem espacial é interrompida, ela busca na tela um dos vídeos do Salman Khan.
No fim, os professores recebem um relatório gerado pelo computador. Ficam sabendo na mesma hora quem precisa de ajuda, quem evoluiu e como a turma deve ser organizada na semana seguinte.
Em uma escola particular, também em São Paulo, cada um dos alunos têm, cada um, um tablet. Mas todos acompanham juntos as projeções feitas pelos professores. É como se as velhas apostilas ganhassem a uma versão virtual.
“O que nós fazíamos em 50 minutos, agora a gente consegue fazer em 10, 15. O professor ganha tempo, condição de melhorar as aulas e o aluno ganha muito mais conteúdo, conhecimento e prazer. A gente vê que eles fazem com prazer”, conta a professora Sandra Petracco.
O programa criado por uma empresa mexicana já foi vendido para 700 escolas na América Latina, 150 só no Brasil. Para o estudioso da informática educacional Henrique Sobreiro, é preciso avançar e mudar os métodos.
“Nós ainda estamos numa fase de usar a tecnologia para fazer as coisas velhas. Ou seja, fazer melhores provas, fazer o aluno prestar mais atenção, fazer o professor dar melhores aulas. O que a tecnologia serve é para aula, para escola, ser diferente”, analisa Sobreiro, doutor em educação pela Uerj.
A maior iniciativa do governo federal ainda aponta para a primeira etapa desse processo todo: a inclusão digital dos professores da rede pública. No ano passado, o Ministério da Educação repassou R$ 180 milhões aos estados para a compra de 600 mil tablets, que vão ser entregues a esses profissionais. Agora, aos poucos, os estados estão vendo o que fazer com a verba.
Em Minas Gerais, a Secretaria de Educação comprou 62 mil tablets, que vão ser distribuídos para todos os professores do ensino médio da rede pública. O primeiro grupo está sendo capacitado para o uso da nova tecnologia. O primeiro aplicativo instalado no tablet serve para ensinar os professores a usar a tecnologia touch screen. “Com a entrada da tecnologia, seja reinventando o tablet e outras coisas que vão para a sala de aula, a educação passa a ter um pouquinho mais de sentido para o aluno”, diz o professor Davi Barroso.
Experiências como a da Rocinha são mais caras: a escola custou R$ 3,5 milhões. Para conseguir esse dinheiro todo, a prefeitura fez parceria com 17 empresas.
“É uma falha pensar que existe uma privatização da educação quando isso sempre existiu. Eu acho que a cautela principal é: o que os alunos aprendem não pode ser influenciado pelas empresas. Elas podem até questionar, mas elas não podem decidir”, conta o subsecretário Rafael Parente.
E tudo ainda são apostas.    
“São poucas experiências, mesmo em nível mundial, que tenham realmente uma mudança de paradigma da educação instalada nas suas escolas, que você possa medir o impacto da tecnologia”, avalia a doutora em psicologia da educação da PUC de São Paulo Maria Alice Setúbal.
“A importância da introdução da informática na escola não é para melhorar o rendimento escolar, é porque a informática faz parte do mundo. Então, se você não dá habilidades de começar a controlar essa máquina, você está retirando uma possibilidade de cidadania dela. A questão é como é que nós vamos melhorar a sociedade sem que, na escola, a gente ensine as crianças a dominar esse equipamento”, conclui Sobreiro.

PAREI AQUI -MA IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA NA APRENDIZAGEM DO ALUNO - Mariane Lopes Oliva - Pedagogia 1º semestre

Diante o avanço das novas tecnologias, o professor tem como auxílio um novo recurso de torna suas aulas mais estimulantes e diferenciadas. Esta é uma forma de mostrar que o aluno pode sim obter um bom desempenho perante as máquinas, com softwares educacionais que enriquece sua melhor maneira de crescer.

O professor/mediador cria certas facilidades aumentando a auto-estima dos alunos, além de permitir novos valores e verificando a dificuldade de aprendizagem readaptando com jogos interativos e de fácil entendimento, ou seja, o professor como mediador tem papel significativo e é dele a missão de buscar alternativas viáveis para fazer desaparecer o desinteresse dos alunos que não querem se envolver e participar dos projetos implantados pela escola.

Assim as novas tecnologias vieram para diminuir empecilhos que impedem o progresso do indivíduo, melhorando seu desempenho com ferramentas eficazes condicionando uma qualidade e agilidade, garantindo uma maior aplicabilidade.

É importante dizer que a maneira como o orientador passa o conteúdo mostra o poder versátil que ele possui em dissolver o conhecimento complexo transformando em praticidade acessível a todos, para que o uso das tecnologias seja aliado à aprendizagem, utilizando recursos disponíveis e variados de forma a integrar a prática do professor com sua vivência e experiência sobre o assunto tratado, ou seja, o professor tem que possuir preparação.

No entanto é valido ressaltar que o professor que usa a tecnologia na escola além de somar as dificuldades encontradas na sala de aula tem que aliar as vertentes, ou seja, mostrar que domina o conteúdo, os recursos tecnológicos e praticidade, pois sem essas teorias é impossível desenvolver e resolver as questões dificultosas que apresenta no mundo de hoje, pois é preciso que o professor acompanhe e aprenda a elaborar atividades sob aquilo que para o aluno é interessante, pois só desta maneira conseguiremos trazer o aluno para uma aprendizagem mais rígida e valorosa, tanto para sua vida pessoal, tanto quanto para a profissional.

Professores são inseguros para usar tecnologia.

Professores da rede pública não se sentem seguros para aplicar a tecnologia na sala de aula. Uma pesquisa da Universidade Estadual de  Campinas (Unicamp) com 253 docentes de escolas estaduais paulistas mostra que 85% deles não sabem usar o computador e seus recursos como ferramenta  pedagógica. E perdem, assim, uma boa chance de capturar a atenção de seus alunos, naturalmente interessados pelas novidades tecnológicas.

Segundo os docentes, a dificuldade é atribuída, em geral, à deficiência na formação profissional e à falta de tempo, além do pouco incentivo para se aprimorarem e a infraestrutura deficiente no local de trabalho. O secretário- adjunto da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, João Cardoso Palma Filho, contesta as queixas dos professores. “Também há muita resistência dos docentes com a tecnologia”, afirma Palma.

Os professores entrevistados na pesquisa da Unicamp não sabem, por exemplo, usar um software simples como o Power Point, e relatam problemas com  navegadores de internet. “Fazendo cursos já é difícil acompanhar a tecnologia. Imagine sem eles”, diz a professora da rede municipal Ana Maria Perressim. “O  que sei e uso em sala de aula (de computador) aprendi por conta própria.”

O estudo foi realizado em 27 escolas de Campinas, a 100 quilômetros da capital, entre 2009 e 2010, mas a pesquisadora do Núcleo de Estudos Avançados em Psicologia Cognitiva e Comportamental (Neapsi) da Unicamp, Cacilda Encarnação Augusto Alvarenga, afirma que os resultados da amostra “são  semelhantes no resto do País.”
 Para Cacilda, “a falta de afinidade dos professores públicos com a tecnologia é comum”. Ela, que também é pedagoga, afirma que para 73% dos  entrevistados a infraestrutura de informática disponível nas escolas é insuficiente. “E isso acaba desmotivando o professor”, avalia.

Os problemas são confirmados por Wilner Santos, 31 anos, docente de física e matemática da rede estadual que tenta, por conta própria, acompanhar o desenvolvimento tecnológico. “Falta investimento na sala de aula”, afirma. Ele pretende comprar um projetor e levar seu notebook pessoal para ajudar na aula. “A tecnologia motiva os alunos, mas não posso esperar pelos recursos do Estado.”

Outro motivo que, segundo os docentes, afasta a tecnologia das salas de aula é a falta de cursos sobre o uso pedagógico do computador, assim como o  pouco tempo que eles têm para o aprimoramento. No caso de Santos, para dominar o uso da tecnologia como ferramenta pedagógica, o jeito foi cursar uma pós-graduação em novas tecnologias para o ensino da matemática, curso a distância da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Formação descontinuada. “Mesmo confortáveis com o uso doméstico da tecnologia, alguns sentem dificuldade em transportá-la para a sala de aula”,  reconhece a educadora e pesquisadora Márcia Padilha Lotito, coordenadora da área de inovação educativa da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a  Educação, a Ciência e a Cultura (OEI).

Segundo Adriano Canabarro Teixeira, pós-doutor em Educação a Distância pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a falta de capacitação  para o uso da tecnologia nas aulas expõe os problemas na formação universitária para a docência. “Os cursos de licenciatura parecem desconhecer a tecnologia.  A formação universitária não contempla discussões sobre isso. O professor não aprende a trabalhar com essa ferramenta.”

Teixeira também ressalta que, apesar de todas as dificuldades, o professor não deve se “tornar vítima” nem aceitar esse papel. “Não é possível esperar pelas condições ideais para trabalhar. A situação ideal não chegará. Não podemos ignorar o potencial da tecnologia e, por isso, é preciso trabalhar com o que temos.”

USO INTEGRAL

82% dos professores que mais usam tecnologia em sala de aula têm computador em casa há mais de três anos

ATUALIZAÇÃO

66% dos entrevistados já participaram de cursos de informática

PARTICIPAÇÃO

27% dos docentes pesquisados (menos de um terço) fizeram cursos para o uso didático da tecnologia


MILENA MARQUES PEDAGOGIA  1° SEMESTRE UNOPAR 

terça-feira, 28 de março de 2017

O desafio de usar a tecnologia a favor do ensino- Sarah Santos

Não basta usar computador e tablet em sala de aula. Professores devem estar capacitados para auxiliar e orientar alunos

Eles [os professores] cresceram em outros tempos, com tecnologias analógicas e não tiveram isso [tecnologia digital] na sua formação”, diz Glaucia. O grupo é convidado para dar palestras, montar oficinas e formações continuadas em escolas para que os professores integrem os novos recursos nas aulas.No Dom Bosco, por exemplo, os professores passam por treinamento a cada seis meses. De acordo com o coordenador de Tecnologias, Raphael Corrêa, 90 objetos educacionais usados em sala de aula foram desenvolvidos pelos próprios professores.Estamos criando uma rede de aprendizagem, aplicativos para aulos. O caminho está sendo trilhado”, completa. Não restam dúvidas sobre a intensa presença da tecnologia no dia a dia dos jovens – uma geração que já nasceu conectada com o mundo virtual – e os impactos que esse novo perfil de aluno traz ao ambiente escolar. Esse contexto lança o desafio para escolas e professores sobre como usar os novos recursos tecnológicos a favor do ensino. Lutar contra a presença deles não é mais visto como uma opção.“Estamos no século 21, não tem como dar aula como se dava há 10 anos”, diz Glaucia Brito, professora do departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e especialista em Tecnologia na Educação. Para ela, a escola está atrasada. Os jovens são outros e os professores precisam se transformar para seguir essa mudança.O uso da tecnologia pode ser proveitoso no estudo interativo de conteúdos, tornando-os mais atraentes e fazendo com que o aluno adote uma postura mais participativa.

A Tecnologia e o Paradigma da Escola Moderna- Gabriela Tillvtz

    Para entendermos sobre como a tecnologia influência nos paradigmas da escola moderna, precisamos nos atentar ao significado de paradigmas.
    Segundo o físico americano Thomas Khun:" Um paradigma é aquilo que os membros de uma comunidade partilham e, inversamente, uma comunidade cientifica consiste em homens que partilham um paradigma."KHUN apud SANTOS, 2009 p.2)
    Portanto paradigma é um conjunto de regras, por isso, podemos pensar em quais regras compõe nosso dia a dia.


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    Neste sentido podemos refletir nas questões dos paradigmas a partir do século XX, nessa época percebeu-se que o mundo não é mais fragmentado em áreas especificas, mas sim uma "rede de relações", onde o individuo pode utilizar de suas emoções, sentimentos e intuições para construir o conhecimento.
    Esse paradigma educacional moderno, vem fazendo grandes transformações nas escolas, professores e alunos. Ou seja, essa mudança caracteriza-se com a participação ativa na construção do conhecimento do individuo.
    Nesta concepção o professor não tem mais uma postura apenas ativa e o aluno passiva no processo de ensino-aprendizagem. Torna-se então uma relação horizontal entre esses dois atores, o professor passa a ser mediador de um determinado conhecimento, e os alunos passam a construir seu próprio conhecimento.
     O uso de tecnologias nesse paradigmas ganha uma nova dimensão, que passam a ser ferramentas fundamentais para a construção do conhecimento, de forma colaborativa envolvendo alunos e professores.
        Alguns exemplos das tecnologias em um paradigma moderno em sala de aula são: Videos, fotos, blogs e enquetes on-line, que auxiliaram no processo de pesquisa e aprendizagem.
        Utilizando-se desses conceitos o professor terá a oportunidade de promover indivíduos críticos que saberão estar presentes em uma sociedade colaborativa. Valorizando o aluno ás perspectivas de uma escola moderna.


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GABRIELA TILLVTZ MACHADO 
1 SEMESTRE- PEDAGOGIA. 



segunda-feira, 27 de março de 2017

Computadores na pré-escola. GIOVANNA MELLO DE FAUW VIALI

13 perguntas e respostas sobre computadores na pré-escola
Por que e como incluir o uso do computador de maneira adequada na rotina da criançada
É cada vez mais presente no discurso dos educadores a ideia de que computador na escola só se for para ser usado como ferramenta pedagógica a fim de proporcionar aprendizagens às crianças.
Porém, quando esse é o assunto no currículo da pré-escola, ainda existem muitas dúvidas - inclusive na cabeça dos pais. Será que a máquina é realmente útil ou, no fim das contas, acaba virando mais um brinquedo na mão dos pequenos? 

NOVA ESCOLA consultou especialistas, que responderam a 13 perguntas sobre o tema para ajudar você a lidar com o assunto de forma prática e inteligente.

1 Por que os pequenos devem usar o computador?
Primeiro porque é papel da escola apresentar os elementos do mundo em que vivemos e ensinar como interagir com eles. Segundo porque, ao planejar trabalhos com o computador na pré-escola, o educador permite que a turma desde cedo acesse diversas manifestações da linguagem. "O importante é não esquecer de que a tecnologia tem de ser usada para expandir conhecimentos. Não vale usá-la de maneira gratuita", diz Maria Virgínia Gastaldi, formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.
2 Qual deve ser o foco do trabalho com as crianças?
Por ser uma ferramenta para ajudar na ampliação dos saberes (e não o objeto da aprendizagem), a máquina deve ser incluída na rotina para a realização de pesquisas na internet, o desenvolvimento de projetos ou para o uso de jogos que tenham como tema algum conteúdo que esteja sendo explorado no momento, dentre outras possibilidades (leia a sequência didática). Não faz sentido reservar um tempo para aulas de informática a fim de ensinar como usar o mouse ou identificar os símbolos. Enquanto praticam a escrita do nome próprio, por exemplo, todos aprendem a operar o aparelho.
3 É preciso garantir uma máquina para cada criança?
Não. O ideal é ter uma em cada sala. No caso de existir uma sala de informática ou então somente um aparelho na escola, os educadores têm de organizar um cronograma para garantir que todas as crianças tenham acesso. Assim, a atividade não será encarada como algo que ocorre raramente e, por isso, desperta ansiedade ou então se torna o centro das atenções da garotada. Porém, mais do que isso, a escola tem de se preocupar em integrar a tecnologia à aprendizagem, ou seja, fazer do computador um componente rotineiro para o grupo.
4 E o aluno que nunca teve acesso à informática?
Mesmo para essas crianças, não é necessário fazer uma apresentação formal. O educador é sempre a referência para a turma. Então, basta que, ao começar uma atividade qualquer, ele explique os objetivos e descreva o que está fazendo. A tecnologia faz parte da cultura e a escola é responsável por fazer com que a criançada tenha acesso a ela.  "Quem tem o recurso em casa leva para a escola novos elementos e compartilha com os colegas. Quem não tem adquire a chance de desenvolver as mesmas habilidades, passando a fazer parte do mundo digital", explica Camilla Duarte Schiavo Ritzmann, coordenadora pedagógica da Escola Santi, na capital paulista.
5 Os pequenos podem brincar com o computador?
Sim, desde que as brincadeiras não sejam passatempos, atividades que não se refletem em aprendizagens. O educador tem de eleger jogos e programas interativos que agreguem o trabalho com os conteúdos didáticos explorados na pré-escola.
6 Quais as características de um bom jogo online?
Tal como um jogo de tabuleiro, ele precisa desafiar os pequenos a colocar em cena seus conhecimentos, assim como apresentar novas informações para desafiá-los. Modelos que apresentam questões a serem respondidas e depois simplesmente revelam certo ou errado, sem justificativas, por exemplo, não são interessantes.
7 O educador precisa dominar informática?
Não, mas é imprescindível estudar antes o que vai ser apresentado para a criançada, tanto para saber se o material tem qualidade didática como para planejar os encaminhamentos. No caso do uso da internet para fazer pesquisas, é preciso cuidar para que a turma não acesse sites inadequados para a faixa etária ou pouco confiáveis, que podem fornecer informações de qualidade duvidosa.
8 Qual o tempo ideal de uso da máquina por dia?
Não existe uma medida-padrão. O importante é balancear essa atividade em relação a outras típicas da Educação Infantil, como a roda de leitura. Na sala da pré-escola da CMEI Nossa Senhora de Fátima, em Curitiba, o computador fica em um dos cantos, tal como o da cozinha, da leitura e dos jogos. "A intenção é justamente diversificar a oferta de possibilidades", explica a professora Joseana de Almeida Fonseca Fontoura.
9 Ter acesso à internet é fundamental?
Embora não seja obrigatório, é difícil conceber um computador que não esteja conectado à rede mundial hoje em dia. Ela é uma ótima fonte de pesquisa e o acesso está cada vez mais fácil para a população. No mais, a interação virtual é um aspecto que deve ser apresentado às crianças e estimulado. É muito enriquecedor mostrar a possibilidade de buscar informação em lugares que muitas vezes estão longe de onde a criançada vive.
10 É válido usar programas para desenhar?
Sim, para que a turma conheça outra forma de criar desenhos. "Porém um equívoco muito comum é imprimir os trabalhos", diz Silvana Augusto, formadora do Avisa Lá. É um gasto desnecessário de material e, transferindo a produção para o papel, o educador limita as possibilidades de uso da máquina. Por exemplo, propor que as crianças alterem o material para usá-lo em outros projetos.
11 A tecnologia desestimula a leitura de livros?
Não deveria, já que se tratam de suportes diferentes, tal como a televisão e o rádio, e um não substitui o outro. É importante compreender que é preciso lidar com todas elas. Enquanto no computador a leitura pode ser complementada com recursos audiovisuais usados de forma interativa, com o livro, fica mais ao cargo do leitor interpretar o texto.
12 A aprendizagem da escrita à mão fica prejudicada?
Não, porém é tarefa do educador garantir que o trabalho com lápis e papel e com letras móveis ocorram também. Naturalmente, muitos adultos hoje não escrevem à mão com a mesma frequência de antes e essa deve ser uma tendência entre os pequenos. Mas como há situações em que a escrita de próprio punho não pode ser substituída (por exemplo, quando as crianças estão em um estudo de campo e precisam fazer anotações), é fundamental garantir essa aprendizagem. "A criançada precisa aprender todas as possibilidades da escrita para que possa escolher qual é a mais adequada para usar em cada situação", fala Silvana.
 13 A troca mensagens eletrônicas deve ser estimulada?

Sim, porque é uma forma de comunicação real, tal como a carta. Porém, tem de ser uma atividade contextualizada (por exemplo, escrever um e-mail para indicar para os colegas de outra escola o livro que a turma leu recentemente, com a elaboração de uma resenha). O correio eletrônico também pode ser usado para contatar profissionais, como médicos e biólogos, que possam esclarecer dúvidas e ampliar conhecimentos da criançada.